sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

oi!

Este site está em constante construção.

Você pode navegar pelos textos utilizando o menu ao lado, eles estão organizados por tipos.

Não deixe também de entrar no meu outro blog, utilizando o link no alto à direita ou entrando diretamente em www.diario-ag.blogspot.com, aqui você vai encontrar meu diário de viagem de mochilão por Bolívia, Peru e Chile com meu amigo Guilherme (Maricá) Fagundes.

Espero que goste.

André de Virgiliis
andrestv89@gmail.com

matéria: grife don diz

Gêmos cariocas se destacam nos states
Thadeu e Felipe Diz mostram seu talento no cenário internacional da moda

André de Virgiliis

Irmãos gêmeos, naturais do Rio de Janeiro, Thadeu e Felipe rodaram meio mundo até se radicarem em Los Angeles. Lá, tiveram seus talentos testados ao trabalhar em marcas já consolidadas no mercado mundial como Abrecrombie & Fitch, Channel e Louis Vuitton.

Com experiência de sobra e à procura de um novo desafio, os irmãos, sempre juntos, deram à luz a um novo projeto em 2007, a grife Don Diz. A marca, que tem o sorvete com logotipo, traz estampas descontraídas, modernas e carregadas de um estilo urbano sempre presente em cidades como Nova York e Los Angeles. A inspiração vem da própria vida dos gêmeos, dos seus pensamentos e visões e tem como objetivo alcançar pessoas de diferentes estilos.

Mas toda essa irreverência anda de mãos dadas com uma boa dose de seriedade, como não poderia deixar de ser em uma empresa de sucesso. Todas as peças, estampas e lavagens são rigorosamente testadas e retestadas até que estejam perfeitas e só aí são lançadas. Além disso, a grife não esquece a filantropia. Parte do lucro obtido com a venda das peças da sub-coleção Flag Cone Series é revertido para ajudar os necessitados, que na verdade, sempre foi uma das motivações principais para a existência da grife.

Além dos irmãos Diz, a equipe também conta com uma senhora equipe de designers: Pedro Seixas, Paulo Feitosa e Yumi Inada.

Por enquanto a Don Diz só está operando nos Estados Unidos. Mas a boa notícia é que os irmãos Diz já noticiaram que muito em breve estarão trazendo a marca ao Brasil, o bom filho à casa torna.

www.dondiz.com



matéria: los hermanos

Enquanto os Hermanos não vêm
Saiba como matar a saudade do som do Los Hermanos enquanto a banda não volta

André de Virgiliis

A banda Los Hermanos se apresentou nessa sexta-feira, dia 20, no Rio de Janeiro e sábado, dia 22, em São Paulo. No embalo dessas apresentações, muito se voltou a discutir sobre a separação do grupo, já que ela nunca foi anunciada oficialmente por seus integrantes. De qualquer forma, após quase dois anos sem nenhuma atividade em conjunto, dá pra dizer que foi o show da volta do grupo carioca. Resta saber se foi uma volta definitiva ou apenas um show de reunião e nada além. Ainda paira a dúvida.

Mas ao invés de perder tempo discutindo isso, vale mais a pena dar uma passada nos trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelos integrantes da banda nesse meio tempo.

Marcelo Camelo decidiu aproveitar esse período para embarcar em sua carreira solo. Em 2008 lançou o álbum “Sou”. O disco apresenta 14 canções compostas por Camelo e conta com várias participações especiais. A pianista Clara Sverner, a banda paulistana Hurtmold e o imortal sanfoneiro Dominguinhos são alguns dos artistas que participam do CD. Mas sem dúvida o destaque é Mallu Magalhães. Em meio a muito “disse-me-disse” sobre estar, ou não, namorando Marcelo, a menina de 16 anos mostrou que já sabe muito bem o que quer. Diretamente do site de relacionamentos MySpace, onde fez muito sucesso, participou de maneira genial da faixa “Janta” que acabou por ser escolhida pela revista Rolling Stone como a melhor faixa do ano de 2008. Tá bom né?

Sucesso de público e crítica, “Sou” só vem a reforçar o enorme talento de Marcelo Camelo mesmo sem as guitarras e bateria marcantes que podiam ser ouvidas em algumas de suas canções nos Hermanos. Um estilo mais tranquilo, a mesma qualidade.

Já Rodrigo Amarante traçou um caminho alternativo. Ele, que havia conhecido Fabrizio Moretti - brasileiro e baterista do The Strokes - em um festival em Lisboa um ano antes, se juntou a ele e, posteriormente, à multi-instrumentista Binki Shapiro e deu início à banda Little Joy em 2007. Os três se reuniram em Los Angeles e compuseram, lá, o álbum honônimo à banda. O lançamento acoanteceu em 2008 e a produção traz onze faixas. O álbum “Little Joy” teve como produtor Noah Georgeson, aquele mesmo que já havia produzido músicas de Devendra Banhart. Faixas como “No One’s Better Sake”, “The Next Time Around” e “Unattainable” traduzem bem o estilo da banda com melodias suaves e letras – em inglês - carregadas de poesia. A lembrança à lingua materna aparece na última faixa, “Evaporar” interpretada por Amarante.

Assim como Camelo, Amarante conseguiu manter a qualidade de seus trabalhos que sempre o companhou na antiga banda, atingindo, se não superando, todas as expectativas em seu álbum.

E aí surge a pergunta, “Mas e os outros dois Hermanos?”. Sem tanto destaque, Bruno Medina acompanha Adriana Calcanhoto, tocando teclado. Já Rodrigo Barba entrou em turnê com a banda de hardcore Jason, aquela mesma que tocava junto com o Los Hermanos em 1998. Ele participa ainda da banda mineira Latuya e, em meados de 2007, se tornou baterista da banda Canastra, substituindo Marcelo Callado. Vale a pena dar uma ouvida em Canastra, uma banda de som bem próprio e descontraído.

Fica a certeza de que o Los Hermanos nunca deixará de existir e todos esses trabalhos paralelos só deixam aos fãs motivos de sobra pra sorrir e esperarem tranquilos a volta dos velhos e bons Hermanos, até lá a galera não ficará na mão.

trabalho de mkt: + performance

Trabalho para a disciplina de Marketing, professor Fred Tavares.

Nesse projeto tínhamos que desenvolver toda uma capanha de marketing, desde o desenvolvimento do produto até a confecção das peças publicitárias, passando por análise SWOT, pesquisa de mercado, estratégias e táticas de marketing, etc.

As únicas instruções recebidas foram as de que teríamos de desenvolver um produto fruto de um co-branding entre Nike e Gillete, que a praça deveria ser Rio-São Paulo e que teríamos 500 mi de orçamento.

Eu fiquei responsável pelas partes de desenvolvimento do produto e confecção das peças. Abaixo reproduzo o texto que descreve oproduto desenvolvido. Mais abaixo, ainda algumas das 18 peças que constituíram esta campanha, só para servir de exemplo.


Produto: + Performance

O “+ Performance” é um produto oriundo de um Co-branding entre Nike e Gillette. Totalmente desenvolvido através de longas pesquisas no norte do país, o “+ Performance” tem todas as suas matérias primas extraídas da flora amazônica e é um projeto totalmente nacional.

O produto, em questão, se constitui de um conjunto de três aerosois: + Performance Pre-Action, + Performance In-Action e + Performance After-Action. Esses três artigos tem como função a regulação da temperatura do corpo do atleta para um maior desempenho, por mais tempo; além de evitar lesões e desconfortos musculares durante e após a prática de exercício. O + Performance serve a qualquer tipo de esportista, ao passo que pode ser utilizado em qualquer músculo, ou grupo muscular do corpo humano.

+ Performance Pre-Action:

Produto para aplicação momentos antes do início da prática do exercício. Tem a função de auxiliar no aquecimento dos músculos. Dessa forma, o atleta pode diminuir o nível de exigência em seu aquecimento e, mesmo assim, reduzir o risco de lesões e está instantaneamente pronto para atingir sua performance máxima, mesmo nos primeiros segundos de exercício.

+ Performance In-Action:

Produto para aplicação durante a prática esportiva. Tem a função de auxiliar na manutenção da temperatura ideal dos músculos. Ideal para uso no caso de pequenos intervalos em meio ao exercício. Da mesma forma que o Pre-Action, permite que o atleta reinicie sua atividade com os músculos em temperatura perfeita, reduzindo o risco de lesões e proporcionando-lhe a certeza de estar sempre apto a atingir seu ápice, a qualquer momento.

+ Performance After-Action:

Produto para aplicação após o término da prática esportiva. Todo o atleta merece seu descanso. Ao ser utilizado após o exercício, After-Action tem como função o resfriamento e relaxamento dos músculos. Dessa forma o atleta sente conforto e tem certeza de segurança quanto a sua saúde.

Agrupados, esses três artigos formam um produto totalmente inovador e de grande utilidade tanto para os esportistas profissionais quanto aos amantes do esporte. Skatistas, corredores, lutadores, jogadores de futebol, todos se beneficiariam consideravelmente com o uso do + Performance.


Peças

Teaser fase 1 - after-action horizontal

Teaser fase 2 - pre-action vertical

Teaser fase 2 - after-action horizontal

Teaser fase 2 - in-action horizontal

Peça principal - pre-action horizontal

Peça principal - pre-action vertical

texto de ficção

Aranha Enrugada
André de Virgiliis

Júlio e Púlio. Irmãos. Gêmeos. Vizinhos, companheiros no basquetebol, colegas de trabalho. Dia sim, dia também os dois acordavam na mesma hora, levantavam da cama pelo mesmo lado e tomavam o comunicador nas mãos. Dia sim, dia também. Se eram excêntricos? E não? Mas o comunicador era engenhoso. Uma lata de Sustagem, um fio de barbante puído e uma lata de óleo Lisa na outra ponta. Coisa que criança de dez anos nenhuma era capaz, sequer, de imaginar. Júlio e Púlio. Irmãos. Gêmeos.

O sonho de Júlio sempre foi encontrar uma esposa. Uma esposa que lhe lembrasse sua avó, velha e carcomida, mas com muito amor pra dar. Não é a toa que sua avó era conhecida como Aranha Enrugada nas ruas da parte baixa. Ele era romântico. Púlio não. Púlio era bravo, queria um cachorro. Feroz. Capaz de aniquilar em poucos segundos o filho do vizinho na próxima vez em que o retardado chutasse a maldita bola em seu portão recém pintado. O portão era como um filho para Púlio.

Júlio só comia salsichas temperadas por Púlio que, por sua vez, não comia nada. Ele acreditava que essas coisas industrializadas o faziam mal, artigos naturais para ele eram impregnados de agrotóxicos e não acreditava em orgânicos. Só tolerava a manteiga, e era só de que se alimentava. Dizem que uma vez chegou a quebrar o braço de um amigo que lhe apresentou um pote de Qually em sua festa de aniverário de 39 anos. Ao ser questionado sobre o assunto, Púlio só bate o ombro e diz: “Mentira! Ele nem era meu amigo.”.

E numa segunda-feira suas vidas mudariam definitivamente – esse dia é lembrado e comemorado lá até hoje, é feriado na rua inteira, soltam-se balões e cantam-se canções de Agnaldo Rayol. Se encontraram no orelhão a meia distância da casa dos dois. Uniformizados, sapatos lustrados. Júlio usava o cabelo lambido para a direita, Púlio para a esquerda. Júlio sempre esteve mais na moda, era uma coisa dele. Tomaram o ônibus e caíram no sono ao passar pela terceira árvore depois da banca. Júlio acordou assustado, se debatia. Púlio se espantou com o estado do irmão e perguntou o que acontecera. Júlio, sem palavras, apontava os postes que passavam com sua mão molenga. "PROCURA-SE AMOR A PRIMEIRA VISTA. CUIDADO COM O CÃO" , era o que se via escrito em todos os postes da Avenida Tchubaruba. Os olhos de Púlio se encheram de lágrimas, seu queixo caiu e sua língua ficou dura. Teriam eles encontrado tudo que mais procuravam?

Sem pensar duas vezes saltaram do ônibus e correram ao poste mais próximo. Havia um telefone. 3451-8903-4031-1. Pensaram em ligar mas não tinham celular, nunca gostaram desse treco, podia matar se bateria explodisse na hora em que se falava. Será que eles atendiam ligação via fio de barbante puído? Era provável que não. Púlio puxou sua caneta e transcreveu o telefone para a testa de Júlio. Foram até o bar mais próximo para fazer a ligação. Antes, ligaram para o trabalho e se demitiram, aproveitaram para xingar o chefe, o Tatá, crápula. Feito isso se puseram a ligar para o telefone na testa de Júlio. Atenderam!

– Farmácia Dos Gritos, pois não?

– Eu queria saber sobre o cachorro, eu quero falar com o cachorro! - Disse Púlio, histérico.

– Cachorro é o seu pai, seu arrombado!

Júlio, desesperado arrancou o telefone da mão do irmão.

– Eu quero falar com a esposa! Me chama a esposa!

– A esposa é minha e você vai falar com o meu 38 seu filho de uma quenga! Não liguem mais pra cá ou eu mato vocês!

Se olharam, choraram por três minutos e meio. Púlio se agachou, Júlio subiu em sua garupa e se foram. Hoje em dia eles trabalham no bordel de sua avó. Em seus uniformes trazem a figura de uma aranha enrugada. Se são felizes? E não são? Todo ano, naquele dia o bordel fecha, soltam-se balões e cantam-se canções do Agnaldo Rayol. E eles gostam. Menos Júlio. Mas Púlio tá pouco se fudendo pro irmão.

a cor no cinema

A cor entra em Cena
André de Virgiliis

Aos mais novos pode parecer que cinema e cor se relacionam desde os primórdios. E, de fato, é verdade mas não do modo que conhecemos hoje. Em suas origens o cinema foi logo apresentado à colorização, processo que consistia em colorir, à mão, os fotogramas, um a um. Os filmes que adotavam esse processo eram colorizados. Diferiam, assim, dos coloridos que captavam as cores pelo processo fotográfico.

Tomas Edison, importantíssimo no cinema das origens com invenções como o cinetógrafo, o cinetoscópio, o cinefone e o vitascópio, experimentou o processo de colorização em seus filmes. No entanto, decidiu abandoná-lo por ser demasiado caro. O fato de utilizar grande quantidade de mão-de-obra contribuía sensivelmente para isso.

Haviam algumas técnicas diferentes de se colorizar um filme. Em comum, elas tinham a característica de serem artesanais, lentas e extremamente caras, além de apresentarem um resultado pobre em qualidade, com cores visivelmente artificiais. Um exemplo de filme colorizado é The Great Train Robbery (1903) de Edwin Porter.

Na tentativa de produzir filmes realmente coloridos alguns processos de cinematografia a cores foram desenvolvidos e patenteados na Europa e nos EUA. Kinemacolor, Chronochrome, UFAcolor, Prizma, Multicolor, Magnicolor, Cinecolor e Sennett Color são exemplos desses processos. Apesar de muitos acreditarem que o Kinemacolor foi o primeiro êxito no processo de coloração, as tentativas mais bem sucedidas foram desenvolvidas nos EUA, a partir de 1915, pela Technicolor.

O primeiro sistema desenvolvido pela empresa utilizava uma câmara que filtrava as ondas de luz verde e vermelha que eram impressas separadamente em duas películas. Durante a exibição, um projetor especial corria as duas películas simultaneamente e projectava as imagens no ecrã. Os resultados ainda não eram satisfatórios, as cores não eram tão naturais quanto se esperava. A pele tinha uma reprodução de cor boa mas o céu e o mar acabavam por apresentar tons de cinza, e não o azul. E os custos eram ainda, muito elevados. Esse sistema foi abandona, mas teve tempo para se eternizar em Gulf Between, 1917 – primeiro filme a utilizar esse processo –, The Black Pirate, 1926 foi seu maior sucesso de bilheteria.

Na década de 30 a Technicolor evoluiu seu produto e apresentou o primeiro processo realmente industrial de cor no cinema. O Technicolor Tripack, ou Technicolor de três películas. O novo sistema funcionava de maneira similar ao anterior mas usava três películas ao invés de duas. Era uma mudança que trazia evolução significativa na qualidade. Pelo fato do Technicolor ter baixa sensibilidade, 8 ASA*, era usada muita luz para a captação, o que resultava em imagens bem contrastadas.

Nessa época muitos produtores já acreditavam que a introdução da cor pudesse chamar demais a atenção do espectador, ofuscando o enredo e a interpretação dos atores. A Technicolor precisava contornar essa situação. A empresa, então, contratou Nathalie Kalmus, mulher do inventor do processo de coloração, que se encarregaria de designar uma paleta de cores específica para cada roteiro. Os diretores de fotografia e de arte eram também indicados e chancelados pela empresa.

O projeto continuou e em 1934, a Pioneer Pictures Corporation, cujos donos eram também os principais investidores da Technicolor, produziu o curta-metragem La Cucaracha com direção de Lloyd Corrigan. Foi o primeiro filme colorido com o novo sistema e custou quatro vezes mais do que a média da época para uma produção em preto e branco. Era o primeiro passo do sucesso do Technicolor de três películas.

Em 1935, Becky Sharp, do diretor Rouben Mamoulian trazia em seu trailer imagens em preto e branco que se tornavam coloridas, além de cartazes anunciando o primeiro longa-metragem colorido pela nova técnica (Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=a-P_Ira6kgE). Era o sinal de uma verdadeira revolução que tomava forma com a real possibilidade da massificação dos filmes coloridos.

Foram, então, revisitados os debates sobre a forma de utilizar a cor, agora no cinema. Questões já abordadas nas artes visuais em geral voltaram à cena. Nathalie Kalmus, depois de já ter atuado como consultora de cor em mais de 300 produções, publicou um artigo de título “Consciência da Cor” que definia regras básicas no seu uso. Essas regras iriam determinar a estética hollywoodiana pelas próximas três décadas.

Em resumo, essas regras diziam que cores quentes (vermelhos, alaranjados e amarelos) despertavam sensações de excitação, atividade e calor. Já as cores frias (verdes, azuis e roxos) evocavam repouso, tranquilidade e frieza. Até aí, nenhuma novidade. A segunda regra determinava que era mais pertinente o uso de uma paleta natural e suave que seria mais agradável aos olhos. "Uma superabundância de cores não é natural e tem um efeito desagradável não apenas para os olhos, mas também sobre a mente" recomendava Nathalie Kalmus, "Um uso judicioso dos tons neutros como fundo para emprestar força e interesse aos toques de cor na cena". Na terceira, dizia que o fundo e os personagens não importantes à trama deveriam ser apresentados em cores neutras e as cores mais saturadas e os contrastes cromáticos mais acentuados sempre estariam associados aos personagens principais. A última regra visava evitar as justaposições que gerassem contraste acentuado, pois isso poderia tirar a atenção do espectador.

Fica claro que essa consultoria feita pela Technicolor visava restringir o uso da cor e não incentivava experimentações ou a criatividade. Alguns cineastas, porém, conseguiram driblar essas regras. George Folsey, Charles Rosher e Oswald Morris são alguns exemplos, apresentando resultados surpreendentes e inovadores em suas produções.

No entanto, foi a partir do início dos anos 40 com o Agfacolor e depois em 1952 com Eastmancolor que o uso da cor ganhou liberdade e expressividade.

No entanto, o uso da cor no cinema não deixou, jamais, de ser alvo de controvérsias. Em entrevista concedida em 1966, Andrei Tarkovsky dizia: "No momento eu creio que o filme colorido não é nada mais do que um truque comercial. Não conheço nenhum filme que tenha usado bem a cor. Em qualquer filme colorido, a sensação da cor se sobrepõe à percepção dos eventos. Na vida real nos raramente prestamos atenção à cor. Quando observamos alguma coisa acontecendo não nos damos conta da cor. O filme branco e preto cria imediatamente a impressão que a sua atenção está concentrada no que é mais importante. Na tela a cor se impõe por si mesma ao espectador enquanto na vida real isso acontece apenas em alguns momentos especiais logo não está certo que o publico fique o tempo inteiro consciente das cores.". Tarkovsky, ironicamente, aderiu ao uso cor pouco tempo depois da entrevista.

O surgimento de técnicas de captação e edição digitais na última década trouxeram novas possibilidades nunca antes imaginadas. Tanto nos filmes capturados direto no suporte digital, quanto nos ainda captados em película para posterior digitalização a imagem cinematográfica nesse novo formato permite manipulações quase ilimitadas. Muitas vezes o tratamento digital dessas imagens traz mudanças que o espectador não chega a perceber mas que fazem significativa diferença na percepção das imagens.

Com a manipulação da cor e do contraste em um filme podemos nos aproximar ou distanciar de um enfoque mais próximo da fantasia. Podemos dar realismo intenso ou fugir dele, indo de encontro à imagem caricatural. Podemos o que formos capazes de imaginar. E com a inovação constante de software e hardware a manipulação de cor tem seus limites de manipulação aumentados continuamente. Cabe aos diretores de arte e fotografia estarem a par dessa evolução para que se faça proveito das novas tecnologias disponíveis no mercado.

Notas:

* ASA ou ISO, (como é internacionalmente conhecido) mede a sensibilidade do filme à luz. Quanto maior o índice ASA, mais sensível à luz é o filme. Quanto mais sensível o filme, menor a quantidade de luz necessária para registrar uma cena.


Bibliografia:

Wikipédia, www.wikipedia.org
As histórias da História do Cinema, www.chambel.net
Jornal Express, www.jornalexpress.com.br
Associação Brasileira de Cinematografia, www.abcine.org.br
Youtube, www.youtube.com

crônica copa campus: concreto protendido x galáticos do ifcs

Concreto Protendido x Galáticos do IFCS. Domingo, 21 de setembro de 2008
Colégio Batista, Tijuca.

Em duelo definido nos detalhes, Galáticos leva a melhor sobre o Concreto
Os estudantes de história mostraram um bom futebol e ganharam de virada

André de Virgiliis

O já tradicional Concreto Protendido, vestindo azul, encontrou, nessa primeira rodada da X Copa Campus, o Galáticos da IFCS que participa pela segunda vez da competição. O fator experiência não foi suficiente para garantir a vitória aos futuros engenheiros que acabaram saindo derrotados depois de um confronto marcado pelo equilíbrio.

A primeira boa chance foi do Concreto aos três minutos, com o já famoso Ruy Bala que girou e bateu forte, o goleiro Diogo Zarur defendeu bem em um lance de puro reflexo. O jogo era marcado pela cautela e as duas equipes ainda se estudavam. Aos cinco o Galáticos respondeu com Gustavo Guimarães que arriscou de fora, a bola passou próxima ao ângulo esquerdo. Dois minutos mais tarde Renato França cobrou falta com violência no canto direito, o goleiro nada pôde fazer, 1 a 0 para o Concreto. Não parou por aí, na marca dos 10, Fábio de Freitas chutou de fora e a bola explodiu na trave, quase o segundo gol. A essa altura o jogo era muito disputado no meio-campo mas o Concreto Protendido jogava um pouco melhor. Tiros de longe eram muito explorados por ambos os lados.

Daí até o fim do primeiro tempo só deu Galáticos. Faltando 5 minutos para o intervalo, Pedro Mattos cobrou escanteio e Jonathas Félix completou para o gol de cabeça, mas o árbitro invalidou a jogada marcando falta de ataque do time de branco. Logo depois em uma cobrança de falta de do mesmo Jonathas, Samir Yasser, goleiro do concreto, espalmou mal e a bola ficou pingando na área até um defensor aparecer para cortar. Blitz do Galáticos. Aos 18, Pedro, muito bem na partida, chutou forte e a zaga cortou em cima da linha. Mas quando o cronômetro marcava 19 minutos, o Concreto não resistiu. Jonathas chutou forte e a bola finalmente entrou, 1 a 1. E foi assim que as equipes foram para o intervalo.

O primeiro tempo deixou claro como seria o clima da partida até o fim, igualdade total. O Concreto começou levemente melhor mas os aspirantes a historiadores tomaram as rédeas do jogo nos últimos minutos da etapa inicial. O empate momentâneo era justo.

Novamente o time de azul começa no ataque. Após linda jogada, Ruy Bala cruzou mas a zaga afastou com facilidade. O Galáticos revidou logo em seguida, aos três minutos Pedro Mattos mostrou agilidade ao chutar cruzado com perigo. O jogo se concentrava no meio-campo e as equipes evitavam se expor. O Concreto perdeu chance incrível quando Ruy Bala entrou sozinho de cara com o goleiro e desperdiçou, o tipo de lance que ele não costuma errar. O time de história respondeu na hora, Pedro mandou na trave. O equilíbrio não dava sinais de que sairia de cena e foi aí que, aos 15, Pedro, sempre ele, entrou bem pela esquerda e tocou cruzado na saída do goleiro, 2 a 1 para o Galáticos. O Concreto continuou lutando, Fábio de Freitas chutou forte e a bola passou com perigo à direita. Em uma última tentativa de empatar, Ruy bateu falta com violência mas a bola ficou na barreira. O árbitro pediu a bola e deu a partida por encerrada.

O segundo tempo correu exatamente como o primeiro. Os dois times jogaram um bom futebol mas o Galáticos soube aproveitar melhor as chances que teve e levou os três pontos. O time de história ocupa a segunda posição do grupo e enfrenta o Homens de Ferro no próximo domingo, já o Concreto está na última posição por ser o time com o menor número de gols marcados e encara o líder SOSP na próxima rodada.

Ao sair de campo, o atacante Ruy Bala confessou: “O nosso time vem com uma nova formação, estamos desentrosados, não rendi o que posso. A partida foi muito disputada mas no fim das contas os caras tiveram maior competência para marcar.”. Já Pedro Mattos soltou: “Tivemos um amistoso na última sexta e perdemos feio, por isso viemos com garra e vencemos. Visamos agora a próxima fase e além!”

E foi ainda debaixo de uma chuva fina que os dois times deixaram o Colégio Batista.

crônica copa campus: tornassol x farmaloucos

Tornassol x Farmaloucos. Domingo, 21 de setembro de 2008
Colégio Batista, Tijuca.

Tornassol confirma favoritismo contra Farmaloucos com chuva de gols.
Os estreantes não souberam segurar os atuais vice-campeões e foram goleados debaixo de fina chuva.

André de Virgiliis

O atual vice-campeão entrou em campo com sua tradicional camisa quadriculada em rosa e azul e não encontrou dificuldades para bater o time do curso de farmácia, que não sabia, até então, o que era jogar uma partida da Copa Campus. Agora sabe.

O Tornassol começou o primeiro tempo com tudo. No primeiro minuto Eduardo de Souza penetrou pela esquerda e chutou cruzado, para fora. E foi logo no segundo minuto que saiu o primeiro gol, Rafael Nassar entrou pelo mesmo lado e chutou cruzado, 1 a 0, foi quase um replay da jogada anterior. No lance seguinte Pedro Henrique fez bela jogada e cruzou para Eduardo completar, 2 a 0. O domínio do Tornassol era total, a equipe do Farmaloucos não conseguia sair jogando e não ultrapassava a linha do meio-campo.

Aos seis minutos, a primeira investida dos estreantes, após bom contra-ataque Douglas da Silva chutou sem força, melhor para o goleiro Diego Silva. Os futuros engenheiros marcavam forte e o Farmaloucos só conseguia se desafogar na base do chutão. Na marca dos 11 minutos mais uma tentativa do time de verde em um chute de fora, sem perigo. No lance seguinte Pedro Henrique entrou chutando pela esquerda com precisão, após bom passe do meio, 3 a 0. Poucos segundos depois Thiago Fernandes perdeu gol feito depois de uma bola rebatida pelo goleiro, inacreditável. Aos 14 minutos o Farmaloucos errava mais uma saída de bola, Thiago perde mais um após receber um presente do goleiro adversário.

O Tornassol continuou dominando até o fim e foi assim que os times foram para o intervalo. O Farmaloucos não teve tempo, sequer, de respirar. Sem saída de bola, sem espaço no ataque e errando muitos passes eles não foram capazes de fazer frente aos adversários que jogavam de forma coesa, e sabendo encontrar o equilíbrio entre o coletivo e a qualidade individual de alguns jogadores.

O segundo tempo teve início e nada mudou. Novamente aos dois minutos o mesmo Rafael Nassar subiu no terceiro andar e completou de cabeça o lançamento de lateral de Guilherme Bieler, gol de artilheiro. Os estreantes tentavam chutar de longe, sem sucesso. O Torna adiantou a marcação e os gols começaram a sair um atrás do outro. Quando o cronômetro marcava cinco minutos Thiago Fernandes chutou com violência mas a bola parou nos pés de Márcio Assayag que não teve dificuldades para completar, 5 a 0. O Farmaloucos não se entregou e, logo em seguida, Gabriel Nunes girou bem e chutou em direção ao gol mas Diego agarrou com segurança. O Tornassol respondeu rapidamente, depois de cobrança de escanteio, Rafael Nassar antecipou a zaga e marcou com facilidade, era o sexto gol do Torna e o terceiro dele na partida. Ainda no mesmo minuto, Thiago Fernandes que fazia uma ótima partida entrou sozinho e chutou forte, a bola raspou a trave, era questão de tempo até que saísse seu gol. Aos oito, Marcio Assayag penetrou pela esquerda e tocou com categoria na saída do goleiro, 7 a 0.

Na marca dos 11, Thiago avançou pela direita e chutou, a bola ainda tocou caprichosamente a trave antes de entrar, ele finalmente marcava, era o oitavo. Aos 12, o mesmo Thiago, sempre presente, roubou boa bola no ataque e cruzou limpo para Eduardo de Souza que desperdiçou sem goleiro. O Tornassol abusava de perder gols e pecava ao tentar fazer graça. O Farmaloucos se lançou ao ataque novamente aos 14 minutos mas foi facilmente neutralizado pela defesa do Torna. Faltando cinco minutos para o fim da partida, Felipe Eduardo cobrou falta na trave, a bola rebateu no goleiro Rayan Ybarra que não encontrou a bola, a zaga bateu cabeça e Marcio Assayag, com oportunismo, entrou pra completar sem piedade, 9 a 0, terceiro gol de Marcio. Os estreantes exalaram seu último suspiro em um chute de longe de Bruno Ralha, mais uma vez sem assustar. E no último minuto, Pedro Henrique entrou driblando com facilidade e tocou para o Eduardo marcar, sem goleiro, 10 a 0. E foi assim que o placar se manteve.

A superioridade do Tornassol foi ainda maior no segundo tempo. Ficou claro que a experiência estava do lado dos vice-campeões. Mas vale lembrar que foi apenas a estréia do Farmaloucos que ainda terá duas chances para mostrar ao que veio na primeira fase. Com essa vitória o time de uniforme mais fashion da competição conseguiu sua 22º vitória em 43 jogos na Copa Campus e ocupa, após a primeira rodada, a liderança do grupo Alex Escobar por ter saldo de gols maior do que o time Biologia UFRJ que bateu o Yellow Submarine, de Comunicação Social. A última posição ficou com o Farmaloucos.

Após o fim da partida os futuros boticários, envergonhados, preferiram não declarar nada sobre a partida. Já o atacante Marcio Assayag, autor de três gols, ao ser perguntado sobre como avaliava a vitória, revelou: “Após o vice-campeonato na última edição superamos o trauma e entramos concentrados. Com todo o respeito, tivemos nossa tarefa facilitada pelo baixo nível técnico da equipe adversária e agora é continuar visando o título inédito.”

O show já começou.

crônica copa campus: ecca x caelt

Caelt x ECCA. Domingo, 14 de setembro de 2008
Colégio Batista, Tijuca.

Caelt não suporta o forte futebol do ECCA e é goleado
Chuva de gols em dia de sol escaldante no Batista

André de Virgiliis

Foi sob um sol bem ao estilo Rio 40º que ECCA – vestindo azul – e Caelt – de uniforme preto e amarelo – entraram em campo para se enfrentar, às 13 h. Foi um dos jogos de abertura da segunda rodada da segunda fase da Copa Campus, tendo ao fundo a disputa entre Galáticos do IFCS e GigaOhms.

No início do primeiro tempo o ECCA mostrou que viria forte e se lançou imediatamente ao ataque, eles mantinham o jogo dominado mas não apresentavam perigo ao gol adversário. Mas aos seis minutos isso mudou, após bola rebatida pela defesa André France completou com facilidade para o gol, 1 a 0. No minuto seguinte o Caelt respondeu, Bruno Monteiro entrou sozinho pela esquerda mas o goleiro Ricardo di Lucia saiu bem do gol e fez grande defesa. Na marca dos oito um lance bizarro, Luiz Novis chutou forte e a bola ia entrando quando encontrou a cabeça de André France, mas no rebote Gabriel Miquelino ampliou, 2 a 0. A essa altura o ECCA estava mais bem organizado em campo e chegava com facilidade ao gol adversário mas pecava nas finalizações. O Caelt reagiu e precisou de apenas dois minutos para empatar. Aos 10, Gustavo Onofre arriscou de longe e a bola sobrou dentro da área para Teodoro Queiroz que soltou a bomba no ângulo, sem chance para o goleiro. Logo em seguida, novamente Gustavo entrou pela esquerda e chutou cruzado, a bola saiu fraca mas Vinícius Tomas fez o corta-luz, tirando o goleiro da jogada, o jogo estava empatado em 2 a 2.

A partir daí o Caelt cresceu no jogo e parecia que ia mantê-lo equilibrado mas o time de azul resolveu acordar, novamente, para a partida. Aos 13 minutos, Luiz Novis entrou sozinho pela esquerda e chutou cruzado, 3 a 2. Dois minutos depois, a zaga tentou a ligação direta, com sucesso, André France recebeu no meio dos zagueiros do Caelt e marcou com categoria, deslocando o goleiro, 4 a 2. Quando o relógio marcava 17 minutos o goleiro Ricardo lançou a bola direto para o ataque, Luiz Novis desviou de cabeça pro fundo das redes, era o quinto do time de engenharia de controle a automação. Aos 19, o último suspiro do Caelt, Luiz Felipe entrou pela esquerda e bateu cruzado, a bola explodiu na trave. Um minuto depois o árbitro apitava o fim do primeiro tempo.

O ECCA, mais organizado em campo durante toda a primeira etapa, parecia ter a partida totalmente sob controle. Em dois lances, porém, o Caelt marcou dois gols e fez menção de crescer na partida. O time de azul respondeu com três gols em quatro minutos jogando um balde de água fria nos futuros engenheiros elétricos e eliminando qualquer chance de reação. O resultado parcial era justo.

O segundo tempo começou e ainda no primeiro minuto o ECCA marcou, o goleiro Ubaldo Rios salvou chute forte de Guilherme Cesário mas no rebote o matador André France conferiu, 6 a 2. No lance seguinte o Caelt perdeu boa oportunidade em falta pela direita, após bola rolada Eduardo Silva mandou por cima. E aos três minutos, Bruno Monteiro perdeu grande chance chutando de dentro da área. O goleiro repôs a bola e André France carregou pela direita até a linha de fundo, deu um corte seco no zagueiro e cruzou para Guilherme Cesário marcar, 7 a 2. Um minuto depois, o mesmo Guilherme Cesário cruzou e Fabio de Azeredo entrou sozinho pra completar quase em cima da linha, era o oitavo do ECCA. O time de azul era superior mas parecia relaxado e começava a dar espaços na defesa, Vinícius Tomaz não quis nem saber, aproveitou lançamento despretensioso e completou para o gol, 8 a 3. Aos nove minutos, Guilherme Xavier chutou de longe e o goleiro Ubaldo nem tentou a defesa, o time do Caelt parecia ter se entregado ao bom futebol do ECCA e ao impiedoso sol, 9 a 3. Aos 11, Vinícius Tomaz entrou pela direita e chutou forte, o goleiro salvou com o pé, foi o último lance de perigo do Caelt. Três minutos mais tarde, André France bateu escanteio, o ótimo zagueiro Daniel Vaz se antecipou e mandou de letra, encobrindo o goleiro. Sensacional, golaço, 10 a 3. Na marca dos 15, André France bateu falta com violência no canto esquerdo do goleiro, sem chances, 11 a 3. Para pregar o caixão do Caelt, aos 17 minutos o time do ECCA fez linda jogada, após triangulação no ataque André France, sempre ele, fez seu quinto gol na partida e o décimo segundo de seu time. Placar final, 12 a 3.

O Caelt não respirou no segundo tempo, a não ser nos momentos em que ia buscar a bola no fundo de seu gol. O ECCA foi superior durante toda a segunda etapa e mereceu o resultado. Destaque para o atacante André France que marcou cinco vezes e é o artilheiro da Copa e para o zagueiro Daniel Vaz, que coroou seu futebol inteligente com um gol de craque.

Na próxima rodada o ECCA, já classificado para a fase seguinte, enfrenta o Galáticos do IFCS, também classificado, para decidir quem fica com a liderança do grupo.

especial copa campus: manguemata x ecca

Cheiro de revanche no ar
ECCA tem chance de dar o troco no Mangue pela eliminação na última copa

André de Virgiliis e Ana Paula Monte

Após duas rodadas, a situação do grupo Júnior é a seguinte: ECCA e Panela com quatro pontos cada, Manguemata com três e, na lanterna e já eliminado, o Caranga Radioativa com nenhum ponto conquistado. Na última rodada da primeira fase, ECCA e Manguemata se encontrarão para decidir a segunda vaga na próxima etapa da copa, uma vez que parece muito difícil que o Caranga consiga uma vitória sobre o Panela nessa terceira rodada.

Os dois times já se encontraram na IX Copa Campus. A equipe de geografia saiu com a vitória por 3 a 1 e passou para as quartas-de-final enquanto o ECCA foi eliminado da competição. Mas isso não parece assustar os futuros engenheiros, pelo contrário. “Sabemos que temos totais condições de conseguirmos essa vitória e concretizar o ECCA como um time grande da Copa Campus, ganhamos experiência desde a última derrota e amadurecemos.”, soltou o jogador Renato Mello.

Os dois times já se conhecem bem. Com exceção de Pedro Barreto e Caio César – jogadores contratados junto ao Atuária – o time do Mangue é o mesmo, assim como o ECCA que também vem com o mesmo elenco do semestre passado.

As duas equipes estão tendo duas semanas para se preparar, cada uma à sua maneira, para a partida do próximo domingo. Isso porque houve um intervalo na competição devido às eleições para prefeito e vereadores. Enquanto o time de engenharia de automação prefere apostar na disputa de amistosos para acertar o time, o Manguemata prefere a conversa para arrumar a casa.

Cientes da importância desse grande jogo os dois times mantêm o mesmo discurso, é vencer ou vencer. Perguntado a respeito de como o Mangue entraria na partida, o goleiro Marquinhos revelou: “Com o espírito de sempre, nosso time só sabe jogar assim, brigando em cada lance, com uma decisão fora do comum. Não vamos fugir disso, muita raça, vontade e disposição.”.

É mais um grande jogo nessa X Copa Campus. Não há favoritos. Façam suas apostas!